2.01.2010

AMI


A sigla AMI (Assistência Médica Internacional) é uma Organização Não Governamental (ONG) Portuguesa.A AMI é uma instituição humanitária portuguesa não governamental, com estatuto jurídico de Fundação, sem fins lucrativos, cuja criação, em 5 de Dezembro de 1984, se inspirou nos “Médecins Sans Frontières”, reunindo médicos, profissionais de saúde e outros voluntários, baseando a sua rápida acção em situações de crise e emergência na independência, neutralidade e integridade.Tem como objectivo essencial levar uma mensagem e uma acção humanística concreta no terreno, a qualquer canto do mundo, tendo em mente unicamente duas preocupações: prestar ajuda e alertar consciências – contra a intolerância e contra a indiferença – lutando contra a pobreza, a exclusão social, o subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra, em qualquer parte do mundo.Fundada em 1984 pelo médico-cirurgião Fernando Nobre, a AMI (Assistência Médica Internacional) foi criada para intervir em situações de crise humanitária o nível mundial. Apesar das "missões" serem a sua faceta mais conhecida, em 1995 a organização inicia um projecto de apoio social a sem abrigo e famílias carenciadas em território português: a "Porta Amiga".A sua missão baseia-se em três pilares fundamentais de intervenção: 1º - intervenção externa a nível internacional em situações de extrema urgência, em missões de desenvolvimento a médio e longo prazo, ou financiando projectos sociais e na área da saúde - intervindo nas grandes catástrofes mundiais, participando no reforço da paz e da segurança, na erradicação da pobreza e na promoção do desenvolvimento humano; a sua acção em mais de 50 países de todos os continentes contribui para a dignificação de Portugal no mundo; 2º - desde 1994, acção interna, através do projecto “Porta Amiga” com uma alargada rede de 10 centros sociais de apoio à população em situação económica vulnerável, apoiando os sem abrigo, idosos e imigrantes em Gaia, Porto, Coimbra, Lisboa, Almada, Cascais e Funchal; para além de ter a funcionar “Abrigos nocturnos” em Lisboa e Porto; bem como duas Equipas de Rua, uma em Lisboa e outra em Gaia.3º - missão de “alertar consciências”, interpelando os órgãos de decisão política e os cidadãos para temas fundamentais para a humanidade, com destaque para o Prémio AMI – “Jornalismo Contra a Indiferença” e o Prémio AMI Saúde – Doenças Infecciosas e Parasitárias”. Para desenvolvimento da sua acção, a AMI conta com mais de 150 funcionários e quase 2000 voluntários prontos a partir em missões internacionais. Para além da sede em Lisboa, tem 6 Delegações (4 em Portugal – Porto, Coimbra, Funchal e ilha Terceira –, uma em Angola e outra na Austrália) e diversos núcleos em todo o país.Dispõe de um orçamento anual superior a 6 milhões de euros, proveniente de financiamentos públicos, nomeadamente de organismos internacionais (cerca de 30 %) e de financiamentos privados (no total de cerca de 70 %) com origem em donativos em dinheiro e de bens e serviços, por particulares, empresas, cartão de saúde AMI e merchandising.Desde 1987, afectou mais de 30 milhões de euros a missões internacionais (40 %) e acção social em Portugal (40%), afectando ainda 10% a custos estruturais e mantendo 10% em reservas.A intervenção médica e humanitária da AMI, no plano internacional, faz-se através de missões exploratórias, de urgência ou emergência e de permanência. Tudo começa com um diagnóstico da situação no terreno e pode acabar cinco anos depois, período máximo de permanência da AMI em determinado local de crise. Mas a ajuda da AMI não se fica por aqui. A organização procura ainda promover o auto-desenvolvimento de certas regiões apoiando logisticamente organizações não governamentais (ONG) locais. Como? No Senegal, por exemplo, a AMI ajudou a APROSOR, na abertura de poços em várias aldeias e na construção de um moinho. Resultado: as aldeias puderam aumentar a moagem, até aí de subsistência, e vender 10% do produto moído.Em Portugal, a AMI tem lutado contra a pobreza e a exclusão social. Através dos centros "Porta Amiga", localizados em Lisboa, Cascais, Almada, Coimbra, Porto e Funchal, a AMI fornece acompanhamento médico, psicológico e jurídico a quem vive nas ruas. Dentro destas "portas", os sem abrigo podem receber uma refeição quente, tomar banho, usar uma lavandaria e pedir roupas novas

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