1.10.2011

José Estaline


Como governante e líder supremo da União Soviética, entre 1929 e 1953, José Estaline esteve sempre ao comando da política Soviética durante a primeira fase da Guerra Fria. Nascido como Iosif Vissarionovich Dzhugashvili em 21 Dezembro de 1879, ele adoptou o nome de Stalin, que significa “homem de aço”, enquanto era ainda um jovem revolucionário muito promissidor.

Estaline primeiro subiu ao poder em 1922 como secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética. Usando a sua experiência administrativa e uma implacável manobração de pessoas e interesses dentro do partido, Estaline conduziu-se ele mesmo até ao topo, livrando-se de todos os potenciais rivais que encontrava dentro do Partido; primeiro, condenou a maior parte deles como divisionistas e desviacionistas, e mais tarde por mandar executá-los.

Para assegurar a sua posição e empurrar até ao “socialismo num só país”, ele pôs a URSS no caminho de uma colectivização e industrialização estrondosa. Cerca de 25 milhões de camponeses e agrários foram forçados a trabalharem nas quintas do Estado Soviético, para melhor servirem o seu país. A colectivização da Agricultura fez alguns mortos infelizmente, e a produção da agricultura soviética reduziu-se em cerca de 25 por cento, de acordo com algumas estimativas para os primeiros anos.

Nos anos trinta do século XX, Estaline lançou arande purga, livrando o Partido Comunista Soviético de toda a gente que o trouxe ao poder; para purificar ideológicamente o Partido, Estaline prendeu mais de um milhão de membros, e entre 1936 e 1939, meio milhão de militantes e dirigentes partidários morreram por traição à Pátria Socialista Soviética.

Estaline também fez uma limpeza na liderança militar, executando uma larga percentagem de oficiais, para preparar o exército vermelho face à agressão nazi e hitleriana. Mas num esforço para impedir que os povos soviéticos sofressem na guerra contra a Alemanha, Estaline concordou fazer um pacto de não-agressão com o líder alemão adolfo hitler em Agosto de 1939.

Mas mais tarde foi traído, quando as forças nazi-fascistas alemãs invadiram a URSS em 22 de Junho de 1941, e depois de falar ao país duas semanas mais tarde, Estaline tomou o comando das tropas do exército vermelho.

Com a União Soviética inicialmente carregando o fardo da luta anti-fascista durante a guerra, Estaline encontrou-se com os líderes burgueses inglês Wiston Churchill e o americano Franklin Delano Roosevelt em Teerão (1943) e Yalta (1945), e mais tarde com o sucessor de Rooselvet, o presidente americano Harry Truman em Potsdam (1945), dividindo o mundo em duas esferas de influência, por um lado o bloco Socialista, e no outro o imperialismo americano.

Embora a URSS somente se tenha juntado à guerra contra o Japão em 1945, Estaline insistiu também em levar os ventos do socialismo à Ásia; Japão, China, Coreia, Indochina, etc,. E mais tarde tudo fez para assegurar territórios fronteiriços livres da presença americana nas fronteiras orientais da URSS.

E na esteira da derrota fascista alemã, a URSS libertou a Europa Oriental da ocupação da Alemanha nazi, ajudando e protegendo a instalação de Repúblicas Democráticas e Populares nesses países. Ele sempre acreditou que o imperialismo anglo-americano poderia ocupar também esses países, e combater o socialismo triunfante.

Encorajado pela vitória do Partido Comunista da China na Guerra Civil Chinesa e pelo estabelecimento da República Popular da China, Estaline prontificou-se então a ajudar o grande líder revolucionário Coreano Kim Il Sung a derrotar e a libertar A Coreia do imperialismo americano em 1950.

A sua política externa de confrontação com o imperialismo americano e o neo-colonialismo europeu, e o seu punho de aço nos assuntos domésticos contra os inimigos do socialismo, tiveram um impacto tremendo em todo o mundo, muito para além da política soviética, revitalizando a esquerda em todo o mundo, em especial na Europa pois até então os operários europeus estavam prisioneiros da social democracia, mas também permitiu a independência de muitos países do Terceiro Mundo, com o suporte dado aos movimentos de libertação nacionais.

José Estaline, morreu calmamente em Moscovo de causas naturais com a bonita idade de 73 anos, a 5 de Março de 1953.

António de Oliveira Salazar


António de Oliveira Salazar nasceu em 1889, em Santa Comba Dão, descendente de uma família de pequenos proprietários agrícolas.

A sua educação foi fortemente marcada pelo Catolicismo, chegando mesmo a frequentar um seminário. Mais tarde estudou na Universidade de Coimbra, onde veio a ser docente de Economia Política.

Ainda durante a 1ª República, Salazar iniciou a sua carreira política como deputado católico para o Parlamento Republicano em 1921.

Já em plena Ditadura Militar, Salazar foi nomeado para Ministro das Finanças, cargo que exerceu apenas por quatro dias, devido a não lhe terem sido delegados todos os poderes que exigia. Quando Oscar Carmona chegou a Presidente da República, Salazar regressou à pasta das Finanças, com todas as condições exigidas (supervisionar as despesas de todos os Ministérios do governo).

Apesar da severidade do regime que impôs, publicou em 14 de Maio de 1928 a Reforma Orçamental, contribuindo para que o ano económico de 1928-1929 registasse um saldo positivo, o que lhe granjeou prestígio.

O sucesso obtido na pasta das Finanças tornou-o, em 1932, chefe de governo. Em 1933, com a aprovação da nova Constituição, formou-se o Estado Novo, um regime autoritário semelhante ao fascismo de Benito Mussolini.

As graves perturbações verificadas nos anos 20 e 30 nos países da Europa Ocidental levaram Salazar a adoptar severas medidas repressivas contra os que ousavam discordar da orientação do Estado Novo.

Ao nível das relações internacionais, conseguiu assegurar a neutralidade de Portugal na Guerra Civil de Espanha e na II Guerra Mundial.

O declínio do império salazarista acelerou-se a partir de 1961, a par do surto de emigração e de um crescimento capitalista de díficil controlo. É afastado do governo em 1968 por motivo de doença, sendo substituído por Marcello Caetano. Acabaria por falecer em Lisboa, a 27 de Julho de 1970.

O seu pensamento encontra-se compilado nos "Discursos e Notas Políticas (1935 - 1967)".

Francisco Franco


Militar e estadista espanhol. Estuda na Academia de Infantaria de Toledo e, entre 1912 e 1917, distingue-se nas campanhas bélicas do Marrocos espanhol. Após uma estada de três anos em Oviedo, volta a Marrocos, onde combate às ordens de Valenzuela e de Millán Astray, destacando-se pelo seu valor e frieza no combate. Em 1923, apadrinhado por Afonso XIII, casa-se. Destinado novamente a Marrocos com o grau de tenente-coronel, assume o comando da Legião em 1923 e participa activamente no desembarque de Alhucemas e na reconquista do Protectorado (1925). Aos 34 anos alcança o grau de general de brigada. É, com Sanjurjo, o mais brilhante dos militares chamados africanistas. Entre 1928 e 1931 dirige a Academia Militar de Saragoça.

Quando da implantação da República (1931) é afastado de cargos de responsabilidade (é destacado para os governos militares da Corunha e das Baleares). O triunfo das forças de direita em 1933 fá-lo regressar a altos cargos do exército. Planifica a cruel repressão da Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião. Quando Gil Robles ocupa o Ministério da Guerra, é nomeado chefe do Estado-Maior Central (1935). Em 1936, o governo da Frente Popular nomeia-o comandante militar das Canárias. Dali mantém contacto com Mola e Sanjurjo, que preparam o levantamento militar.

Em 17 de Julho voa das Canárias até Marrocos, revolta a guarnição e torna-se comandante das tropas. Cruza o estreito de Gibraltar com meios precários (aviões cedidos por Mussolini e Hitler e navios de pouca tonelagem) e avança até Madrid por Mérida, Badajoz e Talavera de la Reina. Apodera-se rapidamente da direcção militar e política da guerra (Setembro de 1936). Em Abril de 1937 une os partidos de direita e coloca-se à frente da nova organização como «caudillo». Em Janeiro de 1938 converte-se em chefe de Estado e do governo. Anos mais tarde diz que apenas presta contas da sua actividade «perante Deus e perante a história». Ao que parece, está convencido de ser o homem escolhido pela divina providência para reger os destinos de Espanha.

Terminada a guerra civil empreende a reconstrução do país. Não só não quer contar com os vencidos para esta tarefa, mas também a repressão e os fuzilamentos se prolongam durante, pelo menos, um lustro. Cria um estado católico, autoritário e corporativo que recebe o nome de «franquismo». Apesar das suas estreitas relações com a Alemanha e a Itália, mantém a neutralidade espanhola durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada esta, os vencedores isolam o regime franquista. Contudo, este vai-se consolidando na base da promulgação de novas leis: criação das Cortes (1942), Jurisdição dos Espanhóis (1945), lei do referendo nacional (1945), lei da sucessão na chefia do Estado (1947), etc.

Em 1953 iniciam-se as relações diplomáticas com os Estados Unidos da América e, em 1955, o regime de Franco é reconhecido pela Organização das Nações Unidas. Em 1966 cria uma nova Constituição (Lei Orgânica do Estado) e três anos mais tarde apresenta às Cortes, como sucessor a título de rei, o príncipe Juan Carlos, neto de Afonso XIII. Em Junho de 1973 cede a presidência do governo ao seu mais directo colaborador, Luís Carrero Blanco. A morte deste num atentado, poucos meses depois, é o princípio da decomposição do regime. Franco morre após longa doença num hospital de Madrid.


Adolfo Hitler


Ditador, cruel e brilhante demagogo, Adolf Hitler foi o responsável pela maior guerra da história. Embora se tenha passado muito tempo desde o dia em que a sua vida e os seus fanáticos sonhos se pereceram sob as ruínas d Berlim, a sua escura sombra ainda se projecta sobre o mundo.

Convencido de que a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial fora provocada pelos judeus e pelos comunistas, Hitler retornou da frente de guerra com a ideia de restaurar a glória do Império alemão. Depois de alguns fracassos, fundou o partido nazista e começou a sua vertiginosa escalada em direcção ao poder, apoiado por um movimento de massas que acreditava cegamente nas promessas de esplendor para o Terceiro Reich: a supremacia da raça ariana e a conquista do mundo.

Nomeado chanceler da Alemanha, em 1933, em poucos anos Hitler muodu o mapa da Europa. Depois que as suas hábeis manobras diplomática renderam todos os seus frutos, o Fuhrer lançou-se ao ataque pelas armas. Em 1942, os seus exércitos tinham conquistado um vasto império que se estendia desde a França até aos monte Urais.

Quando os canhões silenciaram, em 1945, a Alemanha era uma terra devastada e o mundo estava exausto. O delirante sonho de Hitler custara a vida de milhares de soldados ingleses, franceses e até norte-americanos, de 20 milhões de soviéticos e de mais de 6 milhões de judeus.

No decorrer deste trabalho, vou dar a conhecer a pessoa de Adolf Hitler e muitas das coisas que ele fez...

Em Setembro de 1908, um rapaz entrou no magnífico edifício da Academia de Belas-Artes de Viena. Ele sabia que as exigências para ser admitido como alunos eram muito grandes.

O jovem não era um artista mau, como provam as suas pinturas, mas nunca fizera nada de original, demonstrara grande criatividade. Era capaz de fazer desenhos preciosos dos edifícios públicos de Viena. Em 1907, os seus testes haviam sedo considerados muito insatisfatórios, criticados não só por não incluírem suficientes figuras humanas, como também por não retractarem tais figuras nas proporções correctas.

Contudo dissera á sua família, quando estivera na pequena cidade onde vivia a sua mãe viúva, que estudava na Academia. Agora, precisava justificar a sua vinda a Viena.

(...)

Benito Mussolini


Político italiano (29/7/1883-28/4/1945). Nasce em Dovia di Predappio, filho de um ferreiro socialista e de uma professora primária. É expulso duas vezes da escola por mau comportamento, mas consegue completar os estudos e torna-se professor primário em 1902. Na juventude envolve-se com movimentos esquerdistas e trabalha como editor dos jornais de esquerda A Luta de Classes (Forlì, 1910) e Avanti! (Roma, 1911 a 1914), órgão oficial do Partido Socialista Italiano, do qual se torna um dos cabeças.
Quando a Itália entra na I Guerra Mundial em 1914, Mussolini mostra-se favorável à decisão, contrariando a deliberação do partido, e por isso é expulso. Serve na guerra como soldado e volta à vida civil com idéias anti-socialistas.

Em Milão, funda em 1919 um movimento nacionalista chamado Fascio de Combatimento, que depois evoluiria para o fascismo. Em 1922, com seus seguidores, os "camisas negras", organiza a Marcha sobre Roma, demostração de força que origina um convite do rei Vitório Emmanuele III para encabeçar um novo governo. Como primeiro-ministro, controla o sistema sindical, proíbe greves e persegue a imprensa livre.

Em 1929 estabelece um regime de partido único. Em 1940 alia-se à Alemanha na II Guerra Mundial e sofre várias derrotas militares. Quando os Aliados invadem a Itália em 1943, é derrubado e preso pelos próprios correligionários. Libertado pelos nazistas, em 1945 é recapturado e morto por guerrilheiros italianos.