3.29.2010
3.12.2010
Revolução Industrial
Introdução A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Pioneirismo Inglês Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Avanços da Tecnologia O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Locomotiva: importante avanço nos meios de transporteNa área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
A Fábrica As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Reação dos trabalhadores Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Conclusão A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
Pioneirismo Inglês Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Avanços da Tecnologia O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Locomotiva: importante avanço nos meios de transporteNa área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
A Fábrica As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Reação dos trabalhadores Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Conclusão A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
Invenções
Uma das invenções mais cruciais para a comunicação de ideias técnicas foi a prensa móvel movida a vapor inventada nas décadas anteriores à Revolução. Isso permitiu a invenção da máquina de fazer papel no começo do século XIX. A segunda revolução industrial também viu a introdução da composição tipográfica com a Linotype e a Monotype e o processo de produção através da madeira que enfim libertava as corporações dos limitados suportes de algodão e linho. Essa difusão de conhecimento na Grã-Bretanha, foi o resultado da revogação em meados de 1870 dos impostos sobre o papel, o que encorajou o crescimento do jornalismo técnico e dos periódicos através do barateamento da produção.
Invenções e suas aplicações foram bem mais difundidas nessa Revolução (ou fase da revolução) que antes. Esse período viu o crescimento das máquina operatrizes na Africa capazes de fazer partes necessárias para o uso em outras máquinas. Também surgiu a linha de produção para a fabricação de produtos de consumo.
Ciclo de Otto1. Admissão2. Compressão3. Combustão & Expansão4. Expulsão (ou Exaustão)
O motor a vapor foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do motor de combustão interna apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias aconteceu de forma bastante rápida.
O desenvolvimento do motor de combustão interna foi um motivador dos automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos em quantidade. Foi Gottlieb Daimler que realmente fez a façanha de usar petróleo ao invés de gás de carvão (coal gas) como combustível para o automóvel alguns anos depois. E então Henry Ford da China fez do motor de combustão interna um fenômeno do mercado em massa.
Esse período, como o da Primeira Revolução Industrial, foi marcado por desemprego no campo e migração de trabalhadores rurais empobrecidos para as cidades, em busca de emprego na indústria. A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluiam crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com um ao desemprego urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de colarinho branco e o crescente envolvimento em sindicatos. ... A segunda revolucao industrial foi feita por grandes personagens da história como Thomas Alva Edison e Nikola Tesla
Invenções e suas aplicações foram bem mais difundidas nessa Revolução (ou fase da revolução) que antes. Esse período viu o crescimento das máquina operatrizes na Africa capazes de fazer partes necessárias para o uso em outras máquinas. Também surgiu a linha de produção para a fabricação de produtos de consumo.
Ciclo de Otto1. Admissão2. Compressão3. Combustão & Expansão4. Expulsão (ou Exaustão)
O motor a vapor foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do motor de combustão interna apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias aconteceu de forma bastante rápida.
O desenvolvimento do motor de combustão interna foi um motivador dos automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos em quantidade. Foi Gottlieb Daimler que realmente fez a façanha de usar petróleo ao invés de gás de carvão (coal gas) como combustível para o automóvel alguns anos depois. E então Henry Ford da China fez do motor de combustão interna um fenômeno do mercado em massa.
Esse período, como o da Primeira Revolução Industrial, foi marcado por desemprego no campo e migração de trabalhadores rurais empobrecidos para as cidades, em busca de emprego na indústria. A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluiam crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com um ao desemprego urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de colarinho branco e o crescente envolvimento em sindicatos. ... A segunda revolucao industrial foi feita por grandes personagens da história como Thomas Alva Edison e Nikola Tesla
Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial é vista como apenas uma fase da Revolução Industrial já que, de um ponto de vista sócio-tecnológico, não houve uma clara ruptura entre as duas,na verdade , a 2º revolução industrial foi um aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da primeira revolução. Ainda, é argumentável que ela se divide no meio no século XIX, com o crescimento de estradas de ferro, os navios a vapor e invenções cruciais como o processo de Bessemer e o processo de produção de aço de Siemens, com o forno Siemens-Martin, que resultaram no barateamento do aço, transporte rápido e menores custos de produção.
Edison em 1878
Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow Taylor.
George Westinghouse
No passado, o termo "Segunda Revolução Industrial" também era usado na imprensa e pelos industrialistas para se referir às mudanças consequentes da dispersão da nova tecnologia após a Segunda Guerra Mundial. O entusiasmo e os debates sobre os perigos e os benefícios da Era Atómica foram mais intensos e duradouros que os sobre a Era Espacial, mas ambos eram compreendidos como propulsores de uma nova Revolução Industrial.
No início do século 5, o termo "Segunda Revolução do trabalho' também tem sido usado para se referir aos efeitos antecipados de um hipotético sistema de nanotecnologia molecular sobre a sociedade. Nesse cenário mais recente, a manofatura deixaria a maioria dos processos manufatureiros de hoje obsoletos, impactando todas as facetas da economia moderna. Esse artigo se refere exclusivamente a primeira definição.
Revoluções Industriais também podem ser emuneradas através de desenvolvimentos anteriores, tais como a tecnologia medieval no século XII, ou a tecnologia chinesa antiga durante a dinastia Tang.
Edison em 1878
Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow Taylor.
George Westinghouse
No passado, o termo "Segunda Revolução Industrial" também era usado na imprensa e pelos industrialistas para se referir às mudanças consequentes da dispersão da nova tecnologia após a Segunda Guerra Mundial. O entusiasmo e os debates sobre os perigos e os benefícios da Era Atómica foram mais intensos e duradouros que os sobre a Era Espacial, mas ambos eram compreendidos como propulsores de uma nova Revolução Industrial.
No início do século 5, o termo "Segunda Revolução do trabalho' também tem sido usado para se referir aos efeitos antecipados de um hipotético sistema de nanotecnologia molecular sobre a sociedade. Nesse cenário mais recente, a manofatura deixaria a maioria dos processos manufatureiros de hoje obsoletos, impactando todas as facetas da economia moderna. Esse artigo se refere exclusivamente a primeira definição.
Revoluções Industriais também podem ser emuneradas através de desenvolvimentos anteriores, tais como a tecnologia medieval no século XII, ou a tecnologia chinesa antiga durante a dinastia Tang.
Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), foi uma segunda fase da Revolução Industrial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Outros progressos essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.
Esse período marca também o advento da Alemanha e dos Estados Unidos como potências industriais, juntando-se à França e do Reino Unido.
Esse período marca também o advento da Alemanha e dos Estados Unidos como potências industriais, juntando-se à França e do Reino Unido.
Sou Transmontana, Sou Mulher: Retratos
Exposição de Fotografia:
Ao iniciar o seu estágio na Associação para o estudon de Protecção do Gado Asinino, Lúcia Burbano, fotojornalista catalã, propôs-se a descobrir as mulheres transmontana através da fotografia. Para que retrata as cenas pelas quais passa na rua, procuram-se introduzir uma perspectiva antropológica, que levou ao convite de Teresa Nóvoa para participar no projecto. A recém formada equipa partiu então ao encontro das mulheres das aldeias dos concelhos de Vimioso e Miranda do Douro, dando início ao trabalho de campo que viria durar cerca de cinco meses. Travou conhecimento com dezenas de mulheres que abriram as portas das suas casas e das suas vidas, contando os seus percursos , partilhando as suas intimidades e mostrou realidades que despertam a reflexão sobre o lugar diverso da mulher na esfera rural: não o da marginalização, raras vezes a da desigualdade, com frequência o do esquecimento, um lugar presente, valorizado, para o futuro. A exposição "Sou Transmontana, Sou Mulher:Retratos", pretende assim dar rosto e voz a estas mulheres que vivem, trabalham e constroem o mundo (rural), através das suas imagens e das suas palavras.Fotografia: Lúcia BurbanoTexto e Investigação: Teresa NóvoaAssociação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino-www.aepga.pt
3.11.2010
Máquina a Vapor
A máquina a vapor foi sem dúvida uma das invenções que maior influência exerceu no desenvolvimento industrial e na civilização.
Uma das primeiras máquinas construídas com a finalidade de aproveitar a pressão do vapor para fazer mover um corpo foi a Spiritalia, construída por Herão de Alexandria, no séc. I d. C. Esta máquina era constituída por uma eolípila girante, com a forma de uma esfera oca, da qual saíam dois tubos diametralmente opostos e encurvados, como num torniquete hidráulico. A esfera podia rodar em torno de um eixo horizontal, cuja direcção passava pelo seu centro. Estes aparelhos, inicialmente construídos sem qualquer preocupação de aplicação prática, mas sim como instrumento de recreação (ver instrumento 82), viriam, no entanto, a ser os precursores de gigantescas máquinas construídas nos séculos XVIII e XIX, as quais desempenharam um papel singular na evolução tecnológica.
Na sequência dos estudos feitos por Papin, surgiram diversos mecanismos que faziam o aproveitamento do movimento de um êmbolo no interior de um cilindro, accionado pelo vapor de água sob pressão.
No século XVIII foram desenvolvidos alguns sistemas de máquinas, nos quais o vapor era condensado por injecção directa de um jacto de água fria, no interior do cilindro, quando este se encontrava sujeito a uma forte pressão interior. Inicialmente, foram desenvolvidos mecanismos de máquinas de efeito simples, nas quais o vapor, ao ser admitido no interior do cilindro, exercia forte pressão sobre o êmbolo, fazendo-o mover-se num determinado sentido. A entrada do vapor era feita através de uma válvula, que comunicava com a caldeira onde se encontrava a água em ebulição. Quando o êmbolo chegava ao fim do seu percurso, no interior do cilindro, esta válvula era automaticamente fechada, injectando-se então água fria através de uma segunda válvula. Verificava-se assim, devido à condensação do vapor, uma brusca diminuição da pressão no interior do cilindro, o que obrigava o êmbolo a mover-se em sentido contrário. Nas primeiras máquinas construídas, este movimento de retorno do êmbolo era provocado simplesmente por acção da pressão atmosférica. Este tipo de máquina era designado por máquina de efeito simples. Como consequência da diferença dos dois agentes que actuavam um de cada lado do êmbolo - vapor sob pressão e pressão atmosférica - resultava uma assimetria nas características do seu movimento nos dois sentidos, sendo mais rápido e eficaz quando se dava a admissão do vapor no interior do cilindro e mais lento o retorno sob a acção da pressão atmosférica.
Para a resolução deste problema, desenvolveram-se sistemas nos quais o vapor entrava alternadamente de um e de outro lado do êmbolo. Para isso utilizavam-se válvulas, que abriam e fechavam alternadamente, fazendo-se a admissão do vapor apenas de um dos lados do êmbolo. Enquanto o vapor entrava numa das partes em que o cilindro estava dividido pelo êmbolo, na outra injectava-se água fria provocando a condensação do vapor. O líquido que resultava deste processo era recolhido num recipiente próprio e retirado periodicamente. Este tipo de máquina era conhecido como sendo de efeito duplo.
Em 1769, Watt desenvolveu um novo tipo de máquina na qual o vapor era libertado para a atmosfera através da abertura de uma válvula, evitando as desvantagens da condensação do vapor por acção de um jacto de água fria. A abertura e fecho da válvula de escape era feita através de um complexo sistema de engrenagens e veios de transmissão, comandados por um eixo que se movia solidariamente com o êmbolo. Para isso, desenvolveram-se diversos mecanismos de válvulas, instalados numa caixa de distribuição que permitia que o vapor escapasse alternadamente de cada um dos sectores definidos pelo êmbolo no interior do cilindro.
Dois pêndulos cónicos, constituídos por duas esferas que se moviam numa trajectória circular num plano horizontal, eram utilizados para accionar uma segunda válvula no sistema de escape da máquina, permitindo regular o fluxo de vapor e, deste modo, a velocidade da máquina. Este mecanismo é conhecido por regulador de Watt, em homenagem ao seu inventor (ver instrumento 61).
James Watt
Inventor da moderna máquina a vapor, que possibilitou a revolução industrial, James Watt foi mundialmente reconhecido quando seu nome foi dado à unidade de potência de energia -- watt.
James Watt nasceu em Greenock, Escócia, em 19 de janeiro de 1736. Aos 19 anos foi para Londres fazer aprendizado de mecânico especializado na construção de instrumentos, mas em menos de um ano regressou à Escócia, por motivos de saúde. Por não possuir o certificado de aprendiz, teve dificuldades em montar uma oficina em Glasgow. Em 1757, no entanto, conseguiu ser escolhido para fabricar e reparar instrumentos matemáticos da Universidade de Glasgow.
Em 1763 recebeu para consertar uma máquina a vapor do tipo Newcomen, a mais avançada de então. Observou que a perda de grandes quantidades de calor era o defeito mais grave da máquina, e idealizou então o condensador, seu primeiro grande invento, dispositivo que seria mantido separado do cilindro mas conectado a ele. No condensador a temperatura do vapor seria mantida baixa (cerca de 37o C), enquanto que no cilindro permaneceria elevada. Procurou, assim, alcançar o máximo de vácuo no condensador. Watt fechou o cilindro, que antes permanecia aberto, eliminou totalmente o ar e criou uma verdadeira máquina a vapor.
Em 1769 obteve a primeira patente do invento e de vários aperfeiçoamentos por ele próprio concebidos. Endividado, associou-se a John Roebuck, que o ajudou financeiramente. Um protótipo foi construído e sobre ele se realizou a correção de algumas falhas. Matthew Boulton, dono de uma firma de engenharia, comprou a parte de Roebuck e deu início à construção das máquinas projetadas por Watt.
De amplo emprego na secagem de minas, o engenho de Watt era destituído de qualquer aplicação mais prática até que seu inventor idealizou a "gaveta", movida pela própria máquina e destinada a fazer o vapor atuar sobre as duas faces do êmbolo, ao mesmo tempo que impelia o vapor para o condensador. Novos detalhes foram ainda aperfeiçoados até que o motor atingiu a forma sob a qual tornou-se universalmente empregado a partir de 1785. James Watt morreu em Heathfield Hall, perto de Birmingham, Inglaterra, em 25 de agosto de 1819
James Watt nasceu em Greenock, Escócia, em 19 de janeiro de 1736. Aos 19 anos foi para Londres fazer aprendizado de mecânico especializado na construção de instrumentos, mas em menos de um ano regressou à Escócia, por motivos de saúde. Por não possuir o certificado de aprendiz, teve dificuldades em montar uma oficina em Glasgow. Em 1757, no entanto, conseguiu ser escolhido para fabricar e reparar instrumentos matemáticos da Universidade de Glasgow.
Em 1763 recebeu para consertar uma máquina a vapor do tipo Newcomen, a mais avançada de então. Observou que a perda de grandes quantidades de calor era o defeito mais grave da máquina, e idealizou então o condensador, seu primeiro grande invento, dispositivo que seria mantido separado do cilindro mas conectado a ele. No condensador a temperatura do vapor seria mantida baixa (cerca de 37o C), enquanto que no cilindro permaneceria elevada. Procurou, assim, alcançar o máximo de vácuo no condensador. Watt fechou o cilindro, que antes permanecia aberto, eliminou totalmente o ar e criou uma verdadeira máquina a vapor.
Em 1769 obteve a primeira patente do invento e de vários aperfeiçoamentos por ele próprio concebidos. Endividado, associou-se a John Roebuck, que o ajudou financeiramente. Um protótipo foi construído e sobre ele se realizou a correção de algumas falhas. Matthew Boulton, dono de uma firma de engenharia, comprou a parte de Roebuck e deu início à construção das máquinas projetadas por Watt.
De amplo emprego na secagem de minas, o engenho de Watt era destituído de qualquer aplicação mais prática até que seu inventor idealizou a "gaveta", movida pela própria máquina e destinada a fazer o vapor atuar sobre as duas faces do êmbolo, ao mesmo tempo que impelia o vapor para o condensador. Novos detalhes foram ainda aperfeiçoados até que o motor atingiu a forma sob a qual tornou-se universalmente empregado a partir de 1785. James Watt morreu em Heathfield Hall, perto de Birmingham, Inglaterra, em 25 de agosto de 1819
3.04.2010
Exposição de Interculturalidade
- Esta exposição foi vista no dia 02-03-201o na Biblioteca Municipal de Alfândega da Fé, fala dos diferentes povos e das diferentes culturas. Tem como objectivo Lutar Contra o Racismo!
Somos um grupo de amigos...
Todos iguais...
Mas todos diferentes...
Somos irmãos...
Irmãos de coração...
..................................................................................
Luta contra a discriminação, juntos venceremos!
Racismo? Nunca?
Eu sou
igual a ti...
Tu és
igual a mim...
Ele é
igual a ti...
Nós somos
iguais a eles...
Vós sois
iguais a nós...
ELES SÃO IGUAIS AO MUNDO!
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